Como foi virar essa professora tão especial?
Foi uma delícia! Principalmente por se tratar de um livro que fala justamente de educação livre, sem rigidez, e da importância de se estimular a busca pelo conhecimento. Mais ainda pela Cate ser uma personagem criada pelo Ziraldo para homenagear uma professora importante na vida dele, e saber que ele se emociona tanto com isso.E você também teve uma professora inesquecível?
Nossa, tive sim. E eu queria muito que ela soubesse como foi importante! É a Samira, minha professora na 5ª série (atual 6º ano), em uma escola pública na Penha, em São Paulo. Ela era daquelas que a gente esperava na fila da saída para ganhar um beijo. Uma mestre muito especial!Como é estar na Bienal ao lado do Ziraldo?
É fantástico. Minha febre foi até embora, olha só! (risos) Estar em um lugar que estimula a leitura, a educação, a criatividade, é algo que vale demais. E ver esses pavilhões lotados de gente é muito legal, é sinal de que as pessoas querem, gostam de ler. Apesar de não ter tido estímulo à leitura na infância, adquiri esse hábito ao longo do tempo e acredito muito no poder que a educação tem de mudar o mundo.Você indicaria algum livro para os leitores da VEJA RIO?
Ah, todos os do Ziraldo! (risos) Mas também curto muito biografias e livros técnicos. Comecei há pouco tempo uma sobre a Cacilda Becker, acho que vou gostar bastante.Fonte: Veja Rio
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